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sábado, 30 de julho de 2011

Críticas construtivas

Reconhecer os erros através de críticas construtivas é muito bom e necessário para que cresçamos como ser humano, nas áreas afetivas ou profissionais. Temos que ter discernimento suficiente para saber se a crítica é construtiva, ou seja, colabora para o nosso engrandecimento, ou destrutiva, quando parte de pessoas que não querem o nosso bem-estar e aprimoramento pessoal, ou parte de pessoas que não têm sapiência suficiente para se auto-criticar, quanto mais aos outros a isso eu chamo não de crítica mais de tentativa de derrubar o outro, tentativa de puxar o tapete. 

Em Psicologia o termo utilizado para designar o comportamento de colocar-se no lugar do outro é empatia. Ao se colocar no lugar do outro, tenta-se penetrar na alma do outro, e não apenas transferir sua alma para o corpo do outro. Uma das operações psíquicas mais sofisticadas que aprendemos, lá pelos sete anos, é esta, de tentarmos sair de nós mesmos para imaginar como se sentem as outras pessoas. O certo é prestar atenção ao que o outro diz ouvir com calma, pensar antes de agir, saber pedir desculpas quando for o momento, responder sem ofensas. Fazer de tudo para que a decisão seja boa para ambos os lados. Isso também é colocar-se no lugar do outro.

Toda ação gera uma reação, ou seja, é necessário pensar nas reações dos seus comportamentos, atitudes, palavras, atos. É pensar antes e depois. Pensar antes de reagir e pensar nos resultados dos nossos atos. Pensar antes de reagir é fundamental, pois nos segundos que se seguem a um foco de tensão somos controlados por zonas de conflito que bloqueiam milhares de janelas light (pensamento positivo), impedindo o acesso a informações que nos forneceriam serenidade, coerência intelectual e raciocínio crítico. 

Cury diz que muitas vezes pensamos antes de reagir com estranhos, no dia a dia da nossa vida profissional, por exemplo, mas frequentemente não o fazemos com as pessoas que amamos, no seio da nossa família. Por isso diz que se deve praticar a oração dos sábios: o silêncio durante os focos de tensão. Os primeiros 30 segundos em que estamos estressados cometemos os maiores erros, respire fundo, interiorize-se e dê uma resposta surpreendente.

Não podemos viver sob a ditadura da resposta, devemos controlar a necessidade de reagir quando somos pressionados. Não contando até dez, pois essa técnica não funciona, mas praticando o silêncio filosófico (libertarmo-nos da necessidade doentia de reagir em situações de stress) e a tolerância. "É melhor ser-se lento a pensar do que rápido a magoar."

Um comentário:

John Lennon disse...

Hummm, interessante sr. filosófico. Li, reli e até gostei, rs.