Há ricos que vivem miseravelmente e há miseráveis que fazem de cada dia um dia. Eles não possuem roupas de marca, carros luxuosos, casas de praia, mas sua memória é um jardim onde brotam espontaneamente ricas emoções e belos pensamentos. Seus invernos são mais curtos e suas primaveras são longas. Fazem da vida uma festa, uma grande aventura, uma jóia única no teatro da existência. Você nunca terá uma chance de causar uma segunda boa impressão, o capitalismo é dizimador e as pessoas não perdoam.
Em qualquer ambiente social, o maior recebe mais honra, mais privilégios, mais atenção do que o menor. Todos focalizam as pessoas proeminentes. A estética vale mais do que o conteúdo. O espírito intelectual de um grande político, de um empresário, de um artista famoso, de um chefe de departamento de uma universidade causa mais impacto do que os brilhantes pensamentos de uma pessoa sem expressão social.
Isso é culpa das escolas. As escolas são fundamentais em uma sociedade, mas elas têm enfileirados os alunos durante séculos na sala de aula, acreditando que a memória tem um atributo que na realidade não possui: o de ser um sistema de arquivo de informações que faz de nos retransmissores delas.
Precisamos compreender que a especialidade da inteligência humana é expandir a arte de pensar, criar, libertar o pensamento e não decorar e repetir informações.
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