Postagens Populares

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Tenho VERGONHA!

Tenho vergonha de não ter sinal as 7:00 da manhã até agora;
Tenho vergonha de precisar mandar um e-mail e não carregar;
Tenho vergonha de mandar um SMS e falhar;
Tenho vergonha do WhatsApp não carregar pela péssima internet;
Tenho vergonha de completar uma ligação depois de 27 tentativas;
Tenho vergonha de receber TE LIGOU porque nem "chamou";
Tenho vergonha de pagar R$50,00 por mês e não receber retorno do "investimento";
Tenho vergonha de "tentar" 48 vezes para postar uma foto no Instagram;
Tenho vergonha de conseguir postar um Tweet apenas em Wi-Fi;
Tenho vergonha de esperar chegar a madrugada para carregar um vídeo no Youtube;
Tenho vergonha do meu "jogo" preferido nunca ter ficado "on-line";
Tenho vergonha de nunca ter conseguido atualizar um aplicativo;
Tenho vergonha do Linkedin nunca ter conseguido “se logar”;
Tenho vergonha do Skype nunca ter sido utilizado pelo pacote de dados que é pago em dias;
Tenho vergonha do Line nunca ter “apitado” se não for em uma rede Wi-Fi;
Tenho vergonha do “coitado” do WeChat “jamais” ter sido utilizado;
Tenho vergonha do Facebook sempre “esperar” por suas notificações;
Tenho vergonha de ficar "dependurado" nas Redes Sem Fio "alheias";
Tenho vergonha acima de tudo da ANATEL que "nada faz";
Tenho vergonha de "aguentar" isso por 8 anos e só hoje mudar de operadora;

Hoje eu tinha VERGONHA de ter um chip #TIM em meu celular.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

CONVITE PALESTRA GRATUITA

CONVITE

O SEBRAE/PI, através da Unidade Regional de Picos, convida Vossa Senhoria para participar da SEMANA GLOBAL DE EMPREENDEDORISMO, com a seguinte PROGRAMAÇÃO:

PALESTRA: Você é Resiliente?
DATA: 14/11/2013
HORÁRIO: 15h00
LOCAL: Auditório Cajuína - SEBRAE Picos.
CONSULTORA: Selma dos Santos Albuquerque
OBJETIVOS: 
Conhecer o conceito de Resiliência e como usar essa competência no dia a dia na empresa;
·         Promover as mudanças necessárias para atingir seus objetivos e os da empresa;
·         Manter as competências e habilidades, mesmo diante das adversidades;
·         Antecipar crises, prever adversidades e se preparar para elas;
·         Ter firmeza de propósito e manter a integridade.


PALESTRA: Você é Assertivo?
DATA: 14/11/2013
HORÁRIO: 19h00
LOCAL: Auditório Cajuína - SEBRAE Picos.
CONSULTORA: Selma dos Santos Albuquerque  
OBJETIVOS:
·         Identificar a modalidade de comportamento ideal para o estilo de comunicação que deve ser adotada na empresa;
·         Compreender a importância da ASSERTIVIDADE na comunicação dentro da empresa e em todos os ambientes onde atua;
·         Selecionar atitudes e posturas adequadas para lidar com situações de conflitos buscando soluções ASSERTIVAS e produtivas na equipe onde atua;
·         Preparar-se para práticas de ASSERTIVIDADE na vida profissional e pessoal;
·         Desenvolver estratégias para administrar conflitos e adversidades na empresa.

v    Selma dos Santos Albuquerque é Psicopedagoga, Consultora Organizacional, Docente do Ensino Superior, Personal  Professional Coaching, Analista Alfa Analist - Certificação Internacional, MBA - Diagnóstico e Consultoria Organizacional. Instrutora e consultora credenciada ao SEBRAE, nas áreas de Marketing e Vendas, Educação, Recursos Humanos e Empreendedorismo.

Informações: Fones: (89) 3422-3919 / 3788 / 9927-0713 / 8808-5607

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Confira os votos dos vereadores na sessão que aprovou aumento do IPTU

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou na noite desta terça-feira (29), em 2ª votação, o projeto que revisa a Planta Genérica de Valores (PGV) e provocará o aumento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) em 2014. O projeto segue, agora, para sanção do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT). Foram 29 votos a favor e 26 contra. Confira abaixo como votaram os vereadores:
Votos a favor
Alessandro Guedes - PT
Alfredinho - PT
Ari Friedenbach - PROS
Arselino Tatto - PT
Atilio Francisco - PRB
Calvo - PMDB
Conte Lopes - PTB
George Hato - PMDB
Jair Tatto - PT
Jean Madeira - PRB
José Américo - PT
Juliana Cardoso - PT
Laércio Benko - PHS
Marquito - PTB
Milton Leite - DEM
Nabil Bonduki - PT
Nelo Rodolfo - PMDB
Noemi Nonato - Pros
Orlando Silva - PCdoB
Paulo Fiorilo - PT
Paulo Frange - PTB
Edemilson Chaves - PP
Reis - PT
Ricardo Nunes -PMDB
Senival Moura - PT
Souza Santos - PSD
Vavá - PT
Wadih Mutran -PP
Ricardo Teixeira- PV
Votos contrários
Adilson Amadeu - PTB
Andrea Matarazzo - PSDB
Aurélio Miguel - PR
Aurélio Nomura - PSDB
Claudinho de Souza - PSDB
Coronel Camilo - PSD
Coronel Telhada  -- PSDB
Dalton Silvano - PV
David Soares - PSD
Edir Sales PSD
Eduardo Tuma - PSDB
Floriano Pesaro - PSDB
Gilsoin Barreto - PSDB
Goulart  - PSD
Police Neto - PSD
Marco Aurélio Cunha - PSD
Mário Covas Neto - PSDB
Marta Costa  - PSD
Natalini - PV
Ota- Pros
Patricia Bezerra - PSDB
Ricardo Young  - PPS
Roberto Tripoli  - PV
Sandra Tadeu - DEM
Tomninho Paiva  - PR
Toninho Vespoli - Psol
Votação antecipada
O texto aprovado prevê reajuste em 2014 limitado até, no máximo, 20% para imóveis residenciais e 35% para imóveis comerciais. A proposta original da Prefeitura previa instituir uma trava de 30% e 45%, respectivamente. Ainda segundo o projeto, em 2015 e em 2016 imóveis que já não tiverem recebido todo o reajuste no ano anterior poderão ter, em cada exercício, aumentos residuais de 10% para residências e de 15% para comércios.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Para que trabalhar?

Para que trabalhar? Para que trabalhar se eu posso receber R$852,00 de bolsa família? Para que ser professor? Para ganhar R$658,00? Para ser ameaçado de morte por alunos? Para ser espancado? Para ter que dar aulas em três turnos apenas para sobreviver? Para ter que estudar a vida inteira? Me diga para que trabalhar se em algum lugar alguém está 'soando' para deixar seus impostos em dias para sustentar o bolsa família? Me diga para que trabalhar? Para ser digno? Então é digno trabalhar para sustentar a farra de políticos hipócritas, ladrões e mentecaptos? Então é digno alguém colocar uma criança no mundo apenas para receber aumento do bolsa família? Então é digno o governo da
dinheiro para alguém que tem plena saúde e é apto ao trabalho? Para que? Para que ele fique de sombra e água fresca? É digno? Então governo, engula essa dignidade e pegue esses R$852,00 e injete na educação, segurança e saúde, para quem sabe assim, esse 'país rico' como diz seu slogan, fique livre da miséria.


#Professor#Professores #Educação #BolsaFamília #Políticos#Imposto #Trabalho #Governo #Segurança #Saúde


segunda-feira, 9 de setembro de 2013

SOMOS CONTRA, SOMOS BRASILEIROS

Somos contra ter estádios de futebol de primeiro mundo e hospitais, escolas e delegacias sucateadas; somos contra o Luís Inácio Lula da Silva ser aposentado por invalidez e tetraplégicos que pagaram a vida inteira o INSS viverem no abandono, com aposentadorias negadas, são obrigados a voltarem ao trabalho pela “justiça”; somos contra a Força Aérea Brasileira levar políticos de festa em festa e não transportar brasileiro à beira da morte para um tratamento médico digno; somos contra políticos com receitas milionárias e professores trabalhando em três turnos apenas para sobreviverem; somos contra políticos condenados não passarem ao menos perto da prisão, e o pior, recebendo “aposentadoria política”, pois já cansados de tanto roubarem se aposentam com seus ‘salários políticos’; somos contra vocês mentecaptos, hipócritas, ladrões que “sorrindo” subtraem da educação, saúde, segurança, transporte e vão se bronzear no Caribe; somos contra vocês, pois de brasileiros vocês não tem nada. 

#Brasil#OGiganteAcordou #Independência #7DeSetembro#Protestos #Segurança #Saúde #Educação#Políticos #Corrupção #Opinião

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

PIAUÍ - LICITAÇÃO PARA CASA DE GOVERNADOR TEM ATÉ CHICLETES, RAPADURAS E ESFOLIANTE

Compra de R$ 6,3 milhões seria realizada ontem, mas ela foi suspensa após o governador ser procurado pelo GLOBO

O governo do Piauí publicou um edital de licitação este mês em que se propõe a pagar, com dinheiro público, até R$ 6.398.337,96 a empresas que forneçam à residência oficial do governador Wilson Nunes Martins (PSB) produtos como carnes, frios, bolos e salgados, frutas e verduras, bebidas, além de produtos de higiene, cosméticos e material de limpeza. Entre os itens relacionados, estão produtos pessoais como reparador de pontas de cabelo, hidratante para o corpo, gel esfoliante para o rosto, aparelho de barbear e filtro solar, entre outros. Já na lista de alimentos constam camarões, lagosta, picanha e até macarrão instantâneo, chicletes e rapadura.
A licitação, para o fornecimento desses produtos durante um ano, seria realizada nesta segunda-feira. Mas, após ser procurado pelo GLOBO, o governador Wilson Martins informou, por meio da Secretaria de Comunicação, que cancelou o processo e que um novo edital será lançado em breve, sem alguns itens. Terceiro estado com pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) em 2010, atrás apenas de Maranhão e Alagoas, o Piauí estava disposto a pagar R$ 101,2 mil pelo fornecimento anual de quatro tipos de camarão, R$ 65,5 mil pela picanha e R$ 16,6 mil pela aquisição de chicletes e pastilhas de hortelã para o ano todo.
Na parte de higiene pessoal, o governo pagaria até R$ 85,41 por 500ml de shampoo e R$ 143,92 por 500 ml de máscara para cabelo, ambos da marca L’Oreal. Para o reparador de pontas, o valor estimado era de R$ 113,87 por unidade. Pelo fornecimento desses três produtos durante um ano, a administração estadual pagaria com dinheiro público até R$ 32,9 mil. A Secretaria de Comunicação do Piauí alegou ter havido um “equívoco” e uma lista de três anos atrás foi repetida nesta licitação.
“Diante das frequentes reuniões e eventos promovidos na residência oficial do governador do estado do Piauí, bem como o abastecimento da mesma, não se esquecendo, obviamente, das atividades corriqueiras no Palácio de Karnak (sede oficial do governo) decorrentes do cumprimento de agenda oficial do excelentíssimo senhor governador do estado do Piauí, é imprescindível, portanto, o adequado fornecimento do aludido objeto para fazer frente às necessidades de consumo desses materiais”, informa a parte do texto da licitação em que o governo justifica por que estava fazendo as aquisições.
O texto pontua ainda que a supervisão sobre o cumprimento do futuro contrato ficaria a cargo da Diretoria da Unidade de Serviço do Gabinete Militar, responsável pela licitação. A concorrência seria feita em sete lotes e, para cada um deles, o governo piauiense estimou o preço pelo fornecimento anual dos produtos. O mais caro era o lote de gêneros alimentícios (o que inclui chicletes, temperos, biscoitos etc.), no valor de R$ 1.721.529,24. O mais barato era o de bolos e salgados (R$ 177.410,64).
Este mês, o governador do Ceará, Cid Gomes — que, assim como Wilson Martins, é do PSB —, também se viu no centro de uma polêmica semelhante.

O governo do Ceará publicou no Diário Oficial do estado a contratação de um buffet, no valor de R$ 3,4 milhões, para abastecer a cozinha da residência oficial e o gabinete de Cid Gomes com iguarias como caviar, ostras, salmão e camarão. Mesmo reclamando de demagogia na denúncia, feita por um parlamentar de oposição, o governador afirmou que retiraria todos os itens com nome estrangeiro do cardápio.

FONTE: O GLOBO


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/pi-licitacao-cancelada-para-casa-de-governador-tinha-ate-chiclete-esfoliante-9711582#ixzz2dHOXbo6X

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Dono de iPhone são mais Jovens, mais Ricos e mais Escolarizados

Segundo o estudo da CIRP publicado na Fortune os donos de iPhone são mais jovens, mais ricos e mais escolarizados que os usuários Samsung.

Foram feitas 4 pesquisas trimestrais entre julho/12 a junho/13 com 500 americanos que tinham comprado um Smartphone nos 90 dias anteriores.



Gráfico 1 e 2: Idade e Renda

Gráfico 3: Escolaridade



terça-feira, 20 de agosto de 2013

As 15 maiores fortunas do Brasil

A edição de agosto da revista Forbes traz a lista dos bilionários brasileiros. Na última sexta-feira (16) a publicação divulgou uma prévia do ranking. O patrimônio somado dos 124 que aparecem listados é de R$ 544 bilhões, o que corresponde a 12,36% do PIB registrado no país em 2012. O primeiro colocado é Jorge Paulo Lemann, com patrimônio de R$ 38,24 bilhões, seguido por Joseph Safra, com R$ 33,90 bilhões e Antônio Ermírio de Moraes & Família, com R$ 25,68 bilhões.
Jorge Paulo Lemann
Jorge Paulo Lemann

Oitenta bilionários que aparecem na lista nasceram no Sudeste do país (45 de SP, 20 do RJ e 15 MG). A região Norte em contrapartida não tem nenhum representante na lista.

Os 15 mais ricos do país:
1 - Jorge Paulo Lemann - R$ 38,24 bilhões
2 - Joseph Safra - R$ 33,90 bilhões
3 - Antônio Ermírio de Moraes e família - R$ 25,68 bilhões
4 - Marcel Herrmann Telles - R$ 19,50 bilhões
5 - Roberto Irineu Marinho - R$ 17,28 bilhões
6 - João Roberto Marinho - R$ 17,26 bilhões
7 - José Roberto Marinho - R$ 17,10 bilhões
8 - Carlos Alberto Sicupira - R$ 16,78 bilhões
9 - Norberto Odebrecht e família - R$ 10,10 bilhões
10 - Francisco Ivens de Sá Dias Branco - R$ 9,62 bilhões
11 - Walter Faria - R$ 9,08 bilhões
12 - Aloysio de Andrade Faria - R$ 8,25 bilhões
13 - Abílio dos Santos Diniz - R$ 7,95 bilhões
14 - Giancarlo Civita e família - R$ 7,68 bilhões
15 - Renata de Camargo Nascimento, Regina de Camargo Oliveira Pires e Rosana Camargo de Arruda Botelho - R$ 7,46 bilhões (cada uma)

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Senador Renan Calheiros usou um avião da FAB inapropriadamente

Para sair de Maceió, ir a uma festa de casamento em Porto Seguro e voltar para Brasília, o senador Renan Calheiros usou um avião da Força Aérea Brasileira. 

A denúncia foi feita pelo jornal 'Folha de S. Paulo', que ainda destacou um trecho do decreto 4244, de 2002, dizendo que aviões da FAB podem ser requisitados por autoridades por "motivo de segurança e emergência médica, em viagens a serviço e deslocamentos para o local de residência permanente". 

Será que este foi o caso do casório da filha mais velha do deputado Eduardo Braga? 

Matéria:  http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/07/presidente-do-senado-usou-aviao-da-fab-para-ir-casamento-diz-jornal.html

segunda-feira, 1 de julho de 2013

5ª Semana do Microempreendedor Individual

O SEBRAE/PI, através da Unidade Regional de Picos, convida Vossa Senhoria para participar da 5ª Semana do Microempreendedor Individual, conforme programação a seguir:

Período: 1º a 6 de julho de 2013

·         Dia: 01/07
- Oficina SEI Vender - Picos
-  Horário: 18h30

·         Dia: 02/07
- Oficina SEI Controlar Meu Dinheiro - Picos
-  Horário: 18h30

·         Dia: 03/07 
- Palestra INSS - Esclarecimento a respeito das obrigações e benefícios do Microempreendedor Individual.
- Horário: 16h00

- Palestra SEFAZ - Emissão de Notas Fiscais, diferença de ICMS, alteração e baixa na atividade do Microempreendedor Individual.
- Horário: 17h30 

- Palestra: motivação geral com foco na adimplência dos Microempreendedores Individuais.
Horário: 19h00                                                                                                                                                      
·          
      Dia: 04/07
- Oficina SEI Comprar – PICOS
- Horário: 18h30

·         Dia: 05/07
- Oficina SEI Comprar  - IPIRANGA
- Horário: 16h00

·         - Palestras sobre linhas de crédito com representantes do Banco do Brasil, Banco do Nordeste e Caixa Econômica Federal.
- Horário: 16h00

Sua participação será muito importante. Contamos com sua honrosa presença!

Local: Auditório Cajuína - SEBRAE Picos.
Informações: Fones: (89) 3422-3919 / 3788 / 9927-0713 / 8808-5607
                          E-mail: anamary@pi.sebrae.com.br / elimar.coelho@pi.sebrae.com.br


domingo, 19 de maio de 2013

Os bloquinhos amarelos mais famosos do mundo



Uma empresa que quer ser inovadora precisa gerar muitas ideias por um simples fato: nunca se sabe qual delas será bem-sucedida e há uma necessidade de gerenciar estas ideias para que elas não se percam. É ai que entra a necessidade da gestão do conhecimento em uma empresa. Um dos melhores exemplos disso é a história do surgimento do Post-it, o famoso bloquinho amarelo, de recados, criado pela 3M.

Em 1968, um dos cientistas da 3M trabalhava no centro de pesquisas da empresa em Minnesota, nos Estados Unidos. O objetivo era produzir um adesivo forte, com alto poder de aderência. Mas algo deu errado e o resultado foi um produto mais fraco, que aderia apenas levemente às superfícies, ou seja, a “cola não colava” conforme o propósito inicial da pesquisa. Para não perder totalmente o que havia produzido, esse pesquisador, Spencer Silver, espalhou a notícia pela companhia, em busca de alguém que se interessasse pelo invento. (Simantob, Lippi, 2003).

Enquanto isso, um químico da 3M chamado Art Fry participava do coral da igreja da cidade e deparava sempre com um incômodo problema: quando se sentava em sua cadeira no coro, percebia que as pequenas tiras de papel utilizadas para marcar os livros de cânticos sempre caiam no chão. Mas também sabia da dificuldade de fixá-Ias, pois qualquer tipo de cola ou adesivo existente danificaria a superfície do papel quando as tiras fossem removidas.
  • A Ideia - Fry lembrou-se então do adesivo de baixa intensidade desenvolvido pelo cientista da 3M e decidiu consultar o Dr. Silver para ver se aquilo serviria para a marcação dos livros. Em 1974, ele uniu os dois problemas e percebeu que criava ali um conceito totalmente inovador. Depois da criação de alguns protótipos e de aperfeiçoamentos do produto, surgiu a ideia de aproveitar o adesivo nos bloquinhos de recado. Para testar a aceitação do produto, Fry distribuiu esses blocos para as secretárias da 3M - com sucesso imediato.
Colocar o Post-it no mercado não foi tão simples. Os distribuidores consideravam o produto "tolo" e não percebiam seu conceito. Até que o vice-presidente de divisão Joe Ramey resolveu testar o produto diretamente com os usuários. Em 1978, uma campanha conhecida como "The Boise Blitz" espalhou amostras por todos os cantos.

O resultado foi simplesmente espetacular: mais de 90% das pessoas que receberam as amostras manifestaram a intenção de comprar o produto. Em 1980, o Post-it foi lançado nos Estados Unidos e, em cinco anos, tornou-se a maior descoberta da 3M depois da fita Durex, criada, então, há mais de 50 anos. Os blocos hoje são produzidos em mais de 25 tamanhos, cerca de 50 formatos (inclusive em papel reciclado) e 50 cores. Representam, atualmente, mais de US$ 400 milhões de faturamento mundial para a companhia.

Um século de inovações - A definição básica da 3M para inovação é simples e direta: "novas ideias mais ações que produzem resultados". Talvez por isso, centenas e centenas de concorrentes menores correm o tempo todo atrás de suas criações.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Que tal exportarmos Capoeira e Forró?

O mundo moderno é cheio de dicotomias e paradoxos. Hoje, está em moda o "natural", justamente para fazer frente ao desenvolvimento desenfreado e ao artificialismo tecnológico. A Ioga, a medicina natural, a homeopatia e a alimentação natural ganham força e mercado. Temos a mais rica biodiversidade do planeta, 22% de todas as espécies existentes, a maior floresta tropical e a maior planície alagada do mundo, o Pantanal. Por outro lado, não temos, ainda, marcas internacionais fortes de produtos fitoterápicos. A Natura se destacar com a linha "Natura Ekos", uma iniciativa digna de aplausos. E o ecoturismo? Estamos perdendo para a Costa Rica! Deveríamos ser o maior exportador mundial de biodiesel? Não estamos negligenciando a energia solar? Nosso potencial hidroviário não está sendo subutilizado? Que tal exportarmos Capoeira e Forró?

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Gestão da Tecnologia e Inovação - Glossário


Arranjo produtivo local (APL): Aglomeração de empresas definida por critérios simultaneamente regionais e setoriais. O fomento de arranjos produtivos locais busca a construção de economias externas a cada empresa e internas à aglomeração. As ações da Finep, assim, priorizam o apoio a projetos cujos resultados produzam externalidades com aproveitamento coletivo.

Brainstorming: Técnica para reuniões de grupo que visa ajudar os participantes a vencer suas limitações em termos de inovação e criatividade. Criado por Osborn em 1963, o conceito é aplicado a sessões que podem durar de alguns minutos até várias horas, conforme as pessoas e o tema.

Em regra, porém, as reuniões não costumam ultrapassar 30 minutos. Há quatro regras de ouro: nunca critique uma sugestão; encoraje as ideias bizarras; prefira a quantidade à qualidade; e não respeite a propriedade intelectual. Além de zelar para que todos os participantes (geralmente entre 6 e 12 pessoas) cumpram as regras, o líder da sessão deve manter um ambiente relaxante e propício à geração de ideias.

Cadeia produtiva: Conjunto de atividades econômicas articuladas progressivamente desde o início da elaboração de um produto (inclui matérias-primas, máquinas e equipamentos, produtos intermediários, etc.) até a distribuição e comercialização.

Capital de risco ou capital empreendedor: Designações genéricas aplicáveis a recursos financeiros empregados na capitalização de empresas em estágio inicial de desenvolvimento.
Ciência: Conjunto organizado de conhecimentos sobre o Universo, envolvendo fenômenos naturais, ambientais e comportamentais.

Competitividade: No sentido estrito, significa a capacidade de competir. Normalmente é interpretada como a capacidade que os produtos gerados internamente apresentam para competir com seus similares produzidos no exterior, tanto no que se refere à importação como à exportação. Em curto prazo, a competitividade se traduz em preços e é influenciada pelas políticas cambial, fiscal e monetária e pelo crescimento econômico, já que este gera modernização. Em longo prazo, ela reflete a qualidade e a confiabilidade dos produtos, em geral expressas no prestígio da marca. A política de inovação é eficaz e decisiva para a competitividade apenas em longo prazo.

Cultura organizacional: As empresas, tal como os países, têm uma cultura única. Por isso, é crucial que divulguem de forma explícita seus valores. Quando o fazem por escrito, o documento chama-se declaração de missão. Para James Collins e Jeremy Porras, autores do livro: Feitas para Durar, a razão por que algumas empresas têm sucesso duradouro, enquanto outras se extinguem, está na cultura organizacional. Numa era de incertezas, tudo deve ser posto em xeque, à exceção dos valores, que têm de ser imutáveis.

Desenvolvimento de produto: O desenvolvimento de um produto requer pesquisa, planejamento, controle meticuloso e, acima de tudo, o uso de métodos sistemáticos, o que inclui uma abordagem interdisciplinar, abrangendo métodos de marketing, a engenharia de métodos e a aplicação de conhecimentos sobre estética e estilo. Embora não seja fácil, a interação entre ciências sociais, tecnologia e arte aplicada deve ser buscada como meio de chegar à inovação. O sucesso (ou fracasso) no desenvolvimento de produtos depende de muitos fatores: simpatia dos consumidores, aceitação dos distribuidores, facilidade de fabricação, durabilidade e confiabilidade intrínsecas. O processo de desenvolvimento de um produto envolve as seguintes etapas: planejamento; projeto conceitual; configuração do projeto; detalhamento do projeto; engenharia de produção, fabricação, montagem; vendas.

Desenvolvimento experimental: Trabalho sistemático delineado a partir de conhecimento preexistente, obtido por meio da pesquisa e/ou da experiência prática e aplicado na produção de novos materiais, produtos e aparelhagens, no estabelecimento de novos processos, sistemas e serviços e, ainda, no substancial aperfeiçoamento de bens já produzidos ou de processos já estabelecidos.

Desenvolvimento tecnológico: Atividade de pesquisa criativa para produzir inovações específicas ou modificações de processos, produtos e serviços existentes.

Downsizing: Aplicado à gestão, o conceito significa a redução radical do tamanho da empresa, geralmente por meio do delayering (redução dos níveis hierárquicos) ou da venda de negócios não estratégicos, a fim de ganhar flexibilidade, reduzir a burocracia e tornar a organização mais próxima do mercado e dos clientes. Nos anos 1980, as grandes empresas cresceram de forma desordenada por meio da diversificação de negócios, criando estruturas gigantescas, numa era em que a velocidade e a flexibilidade foram se tornando requisitos-chave. Por esse motivo, na década de 1990 foram forçadas a reestruturar-se por meio do downsizing.

Empresa de base tecnológica: Organização de qualquer porte ou setor que tenha na inovação tecnológica os fundamentos de sua estratégia competitiva. Para se enquadrar nessa categoria, a empresa deve apresentar pelo menos duas das seguintes características:

a) desenvolver produtos ou processos tecnologicamente novos ou melhorias tecnológicas significativas em produtos (bens ou serviços) ou processos existentes;
b) obter pelo menos 30% de seu faturamento, considerando-se a média mensal dos últimos 12 meses, pela comercialização de produtos protegidos por patentes ou direitos de autor ou em processo de obtenção das referidas proteções;
c) estar em fase pré-operacional e destinar pelo menos 30% de suas despesas operacionais, considerando-se a média mensal dos últimos 12 meses, a atividades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico;
d) não se enquadrar como micro ou pequena empresa e destinar pelo menos 5% de seu faturamento a atividades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico;
e) não se enquadrar como micro ou pequena empresa e destinar pelo menos 1,5% de seu faturamento a instituições de pesquisa ou universidades, ao desenvolvimento de projetos de pesquisa relacionados ao desenvolvimento ou ao aperfeiçoamento de seus produtos ou processos;
f) empregar, em atividades de desenvolvimento de software, engenharia, pesquisa e desenvolvimento tecnológico, profissionais técnicos de nível superior em percentual igualou superior a 20% do quadro de pessoal;
g) empregar, em atividades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, mestres, doutores ou profissionais de titulação equivalente em percentual igualou superior a 5% do quadro de pessoal.

Empresa inovadora em produtos e processos tecnológicos (PPT): a organização que tenha implantado produtos ou processos tecnologicamente novos ou aperfeiçoados, ou combinações de produtos e processos, durante o período em análise. Não se incluem nessa classificação empresas cujas atividades de inovação PPT tenham sido abortadas nem companhias que, ao final do período de análise, ainda não implantaram o trabalho de inovação PPT, mesmo que este se encontre em andamento. Organizações inovadoras em PPT seriam todas aquelas que surgiram durante o período em análise e implantaram novos produtos e processos. Formam esse grupo:
- empresas que já existiam no início do período em análise e que implantaram produtos ou processos tecnologicamente novos (ou aprimorados) para si mesmas durante o período;
- empresas que passaram a existir durante o período em análise e que:
a) em sua fundação implantaram produtos ou processos tecnologicamente novos (ou aprimorados) para o mercado em que operam;
b) após sua fundação, implantaram produtos ou processos tecnologicamente novos (ou aprimorados) para si mesmas.

Empresa nascente de base tecnológica ("start up"): Companhia cuja estratégia empresarial e de negócios é sustentada pela inovação e cuja base técnica de produção está sujeita a mudanças frequentes, advindas da concorrência centrada em esforços continuados de P&D. Principais características da empresa nascente de base tecnológica: está em estruturação empresarial ("quase-empresa"); não tem posição definida no mercado; está inserida ou não, em incubadoras; busca oportunidades em nichos de mercado com produtos/serviços inovadores e de alto valor agregado.

Empresa que desenvolve esforços incrementais em capacitação tecnológica: Companhia cujas atividades de desenvolvimento podem ou não estar estruturadas. Normalmente, essa empresa não tem interação com instituições de P&D, mas apenas com licenciadores de tecnologia. O processo de inovação, no caso incompleto, é entendido como simples reprodução de tecnologias já comprovadas (redução do gap tecnológico). Organizações desse tipo desenvolvem esforços incrementais de forma permanente ou esporádica.

Estudo de viabilidade: Investigação de projetos técnicos, a fim de obter informações complementares antes da decisão quanto à sua implementação. No campo das ciências sociais, os estudos de viabilidade constituem investigações sobre as características socioeconômicas e as implicações decorrentes de situações específicas (por exemplo, um estudo sobre a viabilidade de implantação de um complexo petroquímico em certa região).

Gestão da qualidade: Todas as atividades da função gerencial que determinam a política da qualidade, seus objetivos e responsabilidades e a implementam por instrumentos como o planejamento, o controle, a garantia e a melhoria da qualidade. A gestão da qualidade leva em consideração os aspectos econômicos e diz respeito a todos os níveis da administração, mas tem de ser conduzida pela alta administração.

Gestão empresarial: Conjunto de ações coordenadas conduzidas de forma a permitir que a empresa atinja objetivos previamente determinados.

Gestão estratégica do conhecimento: Conjunto de ações coordenadas que asseguram às empresas habilidades para captar, armazenar, recuperar e analisar as informações e conhecimentos estratégicos para seu desenvolvimento e competitividade.

Gestão tecnológica: Administração sistemática de um conjunto de habilidades, mecanismos, conhecimentos, planos e instrumentos organizacionais necessários para a estruturação da capacidade de as empresas gerarem, introduzirem, comprarem, modificarem e gerenciarem inovações de produtos e processos, com vista à competitividade.

Incentivos fiscais ao PDTI/PDTA: Incentivos à capacitação tecnológica de empresas que investem em pesquisa e experimentação tecnológica. Após análise pela Finep, os programas são aprovados pelo MCT. Os principais incentivos são:
- redução do imposto de renda a pagar;
- redução do imposto sobre produtos industrializados (IPI) sobre equipamentos e instrumentos destinados às atividades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico;
- depreciação acelerada desses equipamentos e instrumentos;
- amortização acelerada dos gastos com a aquisição de bens
intangíveis vinculados às atividades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico;
- crédito do imposto de renda recolhido na fonte, bem como redução dos 10 F quando da remessa ao exterior de valores resultantes de contratos de transferência de tecnologia;
- dedução como despesa operacional de raya/ties e assistência técnica para empresas de tecnologia de ponta ou de bens de capital, não seriados.

Incubadora de empresas: Ambiente flexível e encorajador que propicia uma série de facilidades para o surgimento e crescimento de novos empreendimentos. Além de assessoria na gestão técnica e empresarial, a incubadora oferece a infraestrutura e os serviços compartilhados necessários ao desenvolvimento do novo negócio, como espaço físico, salas de reunião, telefone, fax, acesso à internet, suporte em informática, entre outros. Geridas por órgãos governamentais, universidades, associações empresariais e fundações, as incubadoras de empresas são instâncias catalisadoras do processo de desenvolvimento e consolidação de empreendimentos inovadores no mercado competitivo. Os principais objetivos de uma incubadora são: a produção de empresas de sucesso e a criação de uma cultura empreendedora.

Indicadores de capacidade inovativa: Medidas usadas para avaliar o potencial de inovação, escolhidas para organizar informações qualitativas e quantitativas sobre fatores de influência em processos de inovação. Esses indicadores podem ser: número e perfil do pessoal qualificado e sua densidade em relação ao conjunto dos trabalhadores; demanda de informação e de serviços técnico-científicos; atividades cooperativas; investimentos em treinamento e formação de pessoal; investimentos em atividades de pesquisa, desenvolvimento de engenharia, etc.

Infraestrutura de P&D: Atividades que visam criar ou ampliar as condições necessárias ao desenvolvimento das atividades de P&D. Envolvem aquisição/instalação de equipamentos para pesquisa, instalações físicas (obra civil), manutenção de equipamentos e instalações laboratoriais.

Inovação: É a bem-sucedida introdução no mercado de produtos, serviços, processos, métodos e sistemas que não existiam anteriormente ou que contenham alguma característica nova e diferente do padrão em vigor. Compreende diversas atividades científicas, tecnológicas, organizacionais, financeiras, comerciais e mercadológicas. A exigência mínima é que o produto (ou serviço, processo, método, sistema) seja novo ou substancialmente melhorado para a empresa em relação a seus competidores.

Inovação de processo e produto tecnológico em nível mundial: Uma inovação PTI em nível mundial ocorre na primeira vez em que um produto ou processo novo é aprimorado ou implantado. Inovações PPT em nível da empresa ocorrem quando se implanta um produto ou processo tecnologicamente novo para a unidade em questão, mas que já tenha sido implementado em outras empresas e setores industriais.

Inovação de processo tecnológico: Adoção de métodos de produção novos ou significativamente melhorados. Tais métodos podem envolver mudanças no equipamento ou na organização da produção, ou uma combinação dessas transformações, e podem derivar do uso de novo conhecimento. Os métodos podem ter por objetivo produzir ou entregar produtos tecnologicamente novos ou aprimorados (que não possam ser produzidos ou entregues com os métodos convencionais de produção) ou aumentar a produção ou eficiência na entrega de produtos existentes. Em algumas indústrias de serviço, a distinção entre processo e produto pode ser nebulosa. Uma mudança de processo em telecomunicações para a introdução de uma rede inteligente, por exemplo, pode permitir a oferta ao mercado de um conjunto de novos produtos, tais como, espera de chamada ou visualização da chamada. Para um melhor entendimento, sugerimos consultar o Manual Oslo.

Inovação gerencial e organizacional: Compreende a introdução de estruturas organizacionais substancialmente modificadas, a adoção de técnicas avançadas de gestão, bem como a implementação de orientação estratégica corporativa, nova ou substancialmente modificada.

Inovação incremental: Introdução de qualquer tipo de melhoria em um produto, processo ou organização da produção dentro de uma empresa, sem alteração na estrutura industrial.

Inovação para o desenvolvimento social: Criação de tecnologias, processos e metodologias originais que possam vir a se tornar propostas de novos modelos e paradigmas para o enfrentamento de problemas sociais, combate à pobreza e promoção da cidadania.

Inovação radical: Introdução de um produto, processo ou forma de organização da produção,inteiramente novos. Esse tipo de inovação pode representar uma ruptura estrutural com o padrão tecnológico anterior, originando até mesmo novas indústrias, setores ou mercados.

Inovação tecnológica de processo: Compreende as implantações de processos tecnologicamente novos, bem como substanciais melhorias tecnológicas em processos. É considerada implantada quando utilizada no processo de produção.

Inovação tecnológica de produto: Compreende as implantações de produtos tecnologicamente novos, bem como substanciais melhorias tecnológicas em produtos. É considerada implantada quando introduzida no mercado.

Inovação tecnológica de serviços: Compreende as implantações de serviços tecnologicamente novos, bem como substanciais melhorias tecnológicas em serviços existentes.

Invenção: Concepção resultante do exercício da capacidade de criação do homem e que solucione um problema técnico específico dentro de determinado campo tecnológico. Tal solução deve ser passível de fabricação ou apta ao uso industrial. O certificado de adição de invenção é um aperfeiçoamento ou desenvolvimento introduzido no objeto de determinada invenção. A proteção é cabível para o depositante ou titular da invenção anterior a que se refere (art. 76 da Lei de Propriedade Industrial). O desenho industrial é a forma plástica ornamental de um objeto ou o conjunto ornamental de linhas e cores que possa ser aplicado a um produto, proporcionando resultado visual novo e original na sua configuração externa e que possa servir de tipo de fabricação industrial.

Learning organization: Expressão cunhada por Chris Argyris, professor em Harvard, que chama de learning organizations (organizações em constante aprendizagem) as empresas que aprendem à medida que seus trabalhadores adquirem novos conhecimentos. O conceito baseia-se num princípio que Argyris batizou de double-Ioop learning (quando os erros são corrigidos por meio da alteração das normas empresariais que os causaram). Em 1990, Peter Senge, professor do MIT, popularizou o conceito em seu best seller A Quinta disciplina ­Arte e Prática da Organização que Aprende.

Licença de fabricação ou utilização de patentes: Cessão de direitos, por parte de pessoas físicas ou jurídicas, de propriedade sobre desenhos e especificações de produtos sujeitos a processos definidos de industrializações patenteados e registrados no Brasil e no país de origem, obrigando à vinculação duradoura entre as partes contratantes.

Manual Oslo: Convenção internacional estabelecida pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e que reúne os países mais desenvolvidos em termos de tecnologia. Suas orientações objetivam ampliar a compreensão do processo de inovação no âmbito das empresas. O Manual Oslo é uma atualização melhorada do Manual Frascati, lançado em 1963 num encontro realizado na cidade italiana de Frascati.

Melhoria da qualidade: Ações implementadas em toda a organização para aumentar a eficácia e a eficiência das atividades e dos processos, proporcionando benefícios adicionais tanto à organização quanto aos clientes.

Modernização tecnológica: Utilização (e não necessariamente domínio) de tecnologias mais atualizadas ou avançadas do que as empregadas anteriormente. Para os países industrializados, é o corolário do crescimento econômico.

Parques tecnológicos: Iniciativas planejadas que visam criar condições favoráveis à transferência de tecnologias desenvolvidas nas universidades e institutos de P&D para o setor de produção, por meio de pesquisadores que inaugurem ou participem da criação de empresas com o emprego das tecnologias geradas. Nesse sentido, importantes elementos para a caracterização dos parques tecnológicos seriam seu caráter planificado e a presença de empresas nascentes criadas a partir de tecnologias produzidas nas instituições de P&D.

Patente: A pesquisa e o desenvolvimento para elaboração de novos produtos requerem, na maioria das vezes, grandes investimentos. Proteger esses produtos com uma patente ou um registro significa prevenir-se de que competidores copiem e vendam essa criação a um preço mais baixo, uma vez que não foram onerados com os custos de P&D. A proteção conferida pela patente e pelo registro de desenho industrial foi criada para garantir a rentabilidade de uma invenção ou criação industrializável. Patente e Registro de Desenho Industrial são títulos de propriedade temporária sobre uma invenção, modelo de utilidade ou desenho industrial outorgados pelo Estado aos inventores, autores ou outras pessoas físicas ou jurídicas detentoras dos direitos sobre a criação. Em contrapartida, o inventor se obriga a revelar detalhadamente todo o conteúdo técnico da matéria protegida pela patente ou pelo registro. Durante o prazo de vigência da patente ou registro, o titular tem o direito de excluir terceiros, Sem prévia autorização, de atos relativos à matéria protegida, tais como fabricação, comercialização, importação, uso, venda, etc. Para a Organização Mundial de Propriedade Industrial (OMPI), a patente é um documento expedido por um órgão governamental, que descreve a invenção e estabelece uma situação legal na qual a criação patenteada pode normalmente ser explorada (fabricada, importada, vendida e usada) com autorização do titular.

Patenteamento: A característica principal do documento de patente é o requisito de patenteabilidade. Em outras palavras, só é patenteável a invenção que atenda aos requisitos de novidade, isto é, que não tenha sido divulgada antes, que seja inédita e que possua atividade inventiva e aplicação industrial - passível, portanto, de ser comercializada. A invenção é considerada nova quando não está inserida no estado da técnica. Este é constituído por todo o registro de acesso público antes da data de depósito do pedido de patente, por descrição escrita ou oral, por uso ou qualquer outro meio, no país de origem ou no exterior.

Pesquisa: Atividade realizada com o objetivo de produzir novos conhecimentos, geralmente envolvendo experimentação. Na maior parte das vezes, é utilizada para designar atividades que poderiam ser denominadas de censo, levantamento de dados ou coleta de informações. Três categorias podem ser distinguidas no âmbito da pesquisa: básica, aplicada ou de desenvolvimento experimental.

Pesquisa aplicada: Investigação original concebida pelo interesse em adquirir novos conhecimentos. É primordialmente dirigida em função de um objetivo prático específico, sendo realizada para determinar os possíveis usos das descobertas da pesquisa básica ou no intuito de definir novos métodos ou maneiras de alcançar certa meta predeterminada. Envolve considerar todo o conhecimento disponível e também sua ampliação, com vista à solução de problemas específicos. No setor empresarial, a distinção entre pesquisa básica e aplicada é frequentemente marcada pela criação de um novo projeto para explorar os resultados promissores de um programa de pesquisa básica. Os resultados da pesquisa aplicada são hipotética e fundamentalmente válidos para apenas um número limitado de produtos, operações, métodos e sistemas. Os conhecimentos ou informações advindos desse tipo de pesquisa são quase sempre patenteados, podendo, contudo, manter-se sob sigilo.

Pesquisa básica: Estudo teórico ou experimental que contribui de forma original ou incremental para a compreensão sobre fatos e fenômenos observáveis e teorias, sem ter uso ou aplicação específica imediata. A pesquisa básica analisa propriedades, estruturas e conexões, com vista a formular e comprovar hipóteses, teorias, etc. Seus resultados, geralmente não negociáveis, muitas vezes são publicados em periódicos científicos ou submetidos à apreciação da comunidade científica. Portanto, o cientista gera e consome conhecimento. O produto da ciência é basicamente um novo conhecimento repassado por meio da informação, tendo como suporte o documento. O domínio público da literatura científica faz parte do processo de comunicação científica. Sua atividade mais importante é a avaliação, pelos referees, da produção intelectual. O resultado dessa avaliação é determinante para que um artigo seja publicado e, consequentemente, reconhecido. Por vezes declarada secreta ou confidencial, por razões de segurança, a pesquisa básica é comumente executada por cientistas, que estabelecem as próprias metas e, em grande parte, organizam o próprio trabalho. Contudo, em alguns casos, a pesquisa básica pode ser fundamentalmente orientada ou dirigida em função de áreas mais amplas de interesse geral, configurando-se como "pesquisa básica orientada".

Pesquisa científica e tecnológica: Trabalho criativo efetuado de forma sistemática, com o objetivo de buscar a ampliação do repertório de conhecimento humano e o uso dele para imaginar novas aplicações.

Pesquisa de desenvolvimento experimental: A construção e os ensaios de um protótipo são geralmente a fase mais importante do desenvolvimento experimental. Um protótipo é um modelo que contém todas as características técnicas e desempenhos do novo produto ou processo. A aceitação de um protótipo frequentemente significa que a fase de desenvolvimento experimental está concluída e as demais fases do processo de inovação terão início (mais orientação a esse respeito pode ser encontrada no Manual Frascati). O desenvolvimento de software é classificado como P&D se envolver a realização de avanço científico ou tecnológico e/ou solução de incertezas científicas/tecnológicas em bases sistemáticas.

Pesquisa e desenvolvimento (P&D): Trabalho empreendido em base sistemática para aumentar o estoque de conhecimento, incluindo o conhecimento do homem, da cultura e da sociedade, e o uso desse estoque para perscrutar novas aplicações.

Plano de negócios: Instrumento que define o planejamento da estratégia de uma empresa. Identifica seu potencial de exploração mercadológica, econômica e empresarial, abordando os aspectos: tecnológico, financeiro, organizacional, gerencial, mercadológico, jurídico e de propriedade intelectual.

Produto tecnologicamente aperfeiçoado: Produto existente cujo desempenho tenha sido significativamente aprimorado ou elevado. Um produto simples pode ser aprimorado (em termos de desempenho ou custo) por meio de novos e melhores componentes ou materiais, assim como um produto complexo, que resulte de vários subsistemas técnicos integrados, pode ser melhorado mediante modificações parciais num de seus subsistemas. Produtos tecnologicamente aperfeiçoados podem exercer grandes e pequenos efeitos na empresa. A substituição de metais por plástico nos equipamentos de cozinha ou mobílias é um exemplo de uso de componentes de melhor desempenho. A introdução de freios ABS ou outras melhorias de subsistemas em carros é um exemplo de mudanças parciais em alguns subsistemas técnicos integrados. A distinção entre um produto tecnologicamente novo e um produto tecnologicamente aperfeiçoado pode ser difícil em alguns setores, especialmente no de serviços.

Produto tecnologicamente novo: Produto cujas características tecnológicas ou usos pretendidos diferem daqueles dos produtos feitos anteriormente. Tais inovações podem envolver tecnologias radicalmente novas, basear-se na combinação de tecnologias existentes em novos usos ou, ainda, derivar do uso de novo conhecimento. Os pioneiros microprocessadores e gravadores de videocassete foram exemplos de produtos tecnologicamente novos do primeiro tipo, utilizando tecnologias radicalmente novas. O toca-fitas portátil constituiu um produto tecnologicamente novo do segundo tipo, combinando tecnologias existentes num novo uso. Em cada caso, o produto geral não existia anteriormente.

Projeto: Atividade ou conjunto coordenado de atividades dirigidas para alcançar objetivos explícitos e justificados, segundo uma metodologia definida e empregando recursos humanos e materiais durante certo período de tempo.

Propriedade intelectual: Propriedade é o poder irrestrito de uma pessoa sobre um bem. A propriedade dos bens imateriais é regida por regras específicas, que constituem o Direito de Propriedade Intelectual. A propriedade é irrestrita quando não está condicionada a parâmetros que a restrinjam ou limitem - quando fica condicionada a certas prerrogativas, principalmente ligadas ao tempo e ao espaço, é considerada restrita. Pode-se conceituar a propriedade intelectual como o direito de uma pessoa sobre um bem imaterial. As regras ou leis que disciplinam esse direito, comumente, estabelecem as relações de dependência entre a propriedade de bem imaterial e alguns parâmetros. A propriedade intelectual está voltada para o estudo das concepções inerentes aos bens tangíveis que, de modo geral, podem ser enquadrados nas categorias: artística, técnica e científica. As criações artísticas englobam as obras literárias, escritas ou orais; as obras musicais, cantadas ou instrumentadas; as obras estéticas bidimensionais (desenhos, pinturas, gravuras, litografias, fotografias, etc.) ou tridimensionais (esculturas e obras de arquitetura). As criações técnicas referem-se às invenções. As regras de propriedade, ou de proteção, estão dispostas nas leis de patentes estabelecidas pelas nações, as quais, apesar de adotarem um consenso universal, amoldam-se aos interesses específicos de cada nação. As concepções científicas são, por essência, as descobertas nos diversos campos da física, da química, da biologia, da astronomia, etc. A descoberta não é passível de ser protegida. O autor de uma descoberta não faz jus à sua propriedade: quando muito, é agraciado pelas academias de ciência. Isso ocorre porque uma descoberta não é considerada a criação de algo novo - trata-se, sim, da revelação de um fenômeno natural até então ignorado. O autor teve o mérito de antecipar essa revelação, ou conhecimento, à humanidade. Por ser um descobridor, e não um criador, não tem direito de propriedade. A propriedade intelectual busca regular as ligações do autor, ou criador, com o bem imaterial. Estabelece as regras de procedimento para a obtenção do privilégio, bem como a atuação das autoridades que intervêm nessa matéria.

Protótipo: Modelo original representativo de alguma criação nova, do qual todos os objetos ou utensílios do mesmo tipo são representações ou cópias. É um modelo básico detentor de características essenciais do produto pretendido.

Reengenharia: Redesenho radical dos processos de negócio, com o objetivo de obter melhorias drásticas em três áreas: custos, serviços e tempo. Michael Hammer, ex-professor do MIT, é considerado o pai dessa teoria inovadora e radical. O tema surgiu num artigo publicado em 1990 pela Harvard Business Review. A consagração só chegaria três anos depois, com o livro Reengenharia Revolucionando a Empresa, escrito em parceria com James Champy.

Sistema de inovação: Pode ser nacional, regional ou local. É uma rede de instituições dos setores público (universidades, centros de P&D, agências governamentais de fomento e financiamento, empresas públicas e estatais, dentre outros) e privado (empresas, associações empresariais, ONGs, etc.), cujas atividades e interações geram, adotam, importam, modificam e difundem tecnologias, sendo a inovação e o aprendizado, seus aspectos cruciais.

Sistema de patentes: Conjunto de regras que tratam da proteção das invenções e dos modelos industriais. A patente é o direito outorgado pelo governo de uma nação a uma pessoa, o qual confere a exclusividade de exploração do objeto de uma invenção ou de um modelo industrial, durante determinado período, em todo o território nacional. Além do direito industrial, assegura a publicação de novas tecnologias, garante o retorno sobre o investimento na pesquisa, desenvolvimento e produção de uma nova tecnologia, assegura o domínio do mercado em que vai ser desenvolvido e de outros mercados potenciais e propicia disponibilidade da informação técnica. O sistema de patentes está estruturado à luz de quatro aspectos: do direito, da economia, da técnica e do progresso.

Sistema nacional de inovação: Conjunto de instituições públicas e privadas que, no âmbito de um país, formula, planeja, executa, financia e apóia atividades de C&T e inovação, bem como os usuários e beneficiários dessas atividades.

Tecnologia: O termo "tecnologia" tem ampla conotação. Refere-se a técnicas, métodos, procedimentos, ferramentas, equipamentos e instalações que contribuem para a realização e obtenção de um ou vários produtos. O termo implica o que fazer, por quem, por que, para quem e como fazer. Em geral, divide-se a tecnologia em duas grandes categorias: tecnologia de produto e tecnologia de processo. As de produto caracterizam-se por resultarem em componentes tangíveis e facilmente identificáveis (equipamentos, instalações físicas, ferramentas, artefatos, etc.); as de processo incluem técnicas, métodos e procedimentos utilizados para obter determinado produto.

Transferência de tecnologia: Refere-se mais ao processo de importação de tecnologia. O proprietário da tecnologia é protegido por um monopólio legal, pelo sistema de patentes. A transferência de tecnologia só acontece quando, no processo, são estabelecidos e respeitados os seguintes pré-requisitos: motivação para que de fato haja a transferência; recursos financeiros suficientes; recursos humanos adequados (mão de obra que garanta habilidades técnicas, gerenciais e de produção). O processo envolve atividades voltadas para a compra/absorção de tecnologias nacionais ou estrangeiras consideradas de interesse para a citação tecnológica da empresa nacional e que contribuem para o desenvolvimento econômico e social do país. No Brasil, a transferência de tecnologia se efetua por meio de contratação tecnológica - para que surta determinados efeitos econômicos, o contrato deve ser avaliado e averbado pelo INPI. Todos os contratos que impliquem transferência de tecnologia, sejam entre empresas nacionais e empresas sediadas ou domiciliadas no exterior, por disposição legal, requerem a devida averbação pelo INPI.

Vantagem competitiva: Michael Porter demonstrou que empresas bem-sucedidas obedecem a padrões definidos de comportamento, resumidos em três estratégias genéricas. Estas são as fontes da vantagem competitiva:
1) liderança baseada no fator custo (ter custos mais baixos do que os rivais);
2) diferenciação (criar um produto ou serviço visto na indústria como único);
3) focalização (combinar as duas estratégias direcionando-as para um alvo específico).

SIGLAS
Anpei: Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Industriais
BNDES: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social C&T: Ciência e Tecnologia
CNPq: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
INPI: Instituto Nacional de Propriedade Industrial
MCT: Ministério da Ciência e Tecnologia
P&D: Pesquisa e Desenvolvimento
PIB: Produto Interno Bruto
PME: Micro e Pequena Empresa
ONG: Organização Não-Governamental RNP: Rede Nacional de Pesquisa
SEBRAE: Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas