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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Críticas musicais

Quem nunca ouviu falar da música: “dorme neném, que a cuca vem pegar, papai foi pra roça e mamãe foi trabalhar” provavelmente não é uma mulher estritamente feminista, pois analisando profundamente esta letra musical percebe-se que a frase, “papai foi pra roça e mamãe foi trabalhar” subtende-se que o papai foi para a roça andar a cavalo, foi contemplar a paisagem, como simplesmente fazer turismo e usar do dinheiro da mamãe que “trabalha” como se ela fosse a chefe de família, como se ela fosse à única que colocasse o dinheiro em casa, como se ela fosse uma vultosa trabalhadora e o papai um simples gigolô que vive as suas expensas. Como se o papai fosse um simples vagabundo, pois ele apenas foi para a roça e não trabalhar.

E a música que estourou em carnaval recente “eu sou o lobo mau, au, au... vou te comer, vou te comer...” isso analisado de forma intrínseca pode chegar uma conclusão de sátira infantil com apologia a pedofilia, ora bolas, usar uma letra musical infantil e depredá-la com uma forma sexual é crime, é pedofilia, é apologia, é usar da inocência de uma criança para molestá-la. É acabar com uma bela historia infantil educacional e ir para o lado da criminalidade.

Vamos para o forró, uma música que estourou nas paradas com a letra: “se me odeia deita na BR” é uma apologia ao suicídio, oras, se você ordena uma pessoa a deitar na BR é porque você quer que algum veículo a atropele, que algum veículo a passe por cima dela, que algum veículo a mate, podendo levar a morte até do condutor e de seus passageiros, isso é um absurdo, claro que ninguém é obrigado a fazer o que a música ordena, só que o pior é que se têm relatos de pessoas que fizeram isso, um próprio conhecido meu, no auge de seu álcool, vamos chamá-lo de Rafael, estava dançando ao som desta música e veja o absurdo, correu até a BR e deitou bem no meio, olha que perigo, se não fosse às pessoas correrem para tirar poderia ter acontecido uma tragédia.

E o pior é que são essas músicas que fazem sucesso, ah, que sucesso profano, mas ai vem à nostalgia, nossa, que saudade daquele tempo em que música era poesia e não lixo social.

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