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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Steve Jobs (1955-2011)

Nas últimas três décadas, o computador pessoal permitiu acesso a serviços em rede que mudaram os hábitos de pessoas em todo o mundo, tornando-se um utensílio indispensável nos lares. Mais recentemente, dispositivos móveis como smartphones e tablets conferiram mobilidade aos recursos oferecidos na internet, unindo-os à telefonia e à editoração.

Por trás dessas inovações estava o talento de Steve Jobs. Morto no último 5 de outubro aos 56 anos, vítima de uma forma rara de câncer no pâncreas, o fundador da Apple transformou as indústrias de computação, música, telefonia, publicação e animação digitais.

A originalidade do executivo consistia em melhorar os produtos eletrônicos, de modo a proporcionar funcionalidade, viabilidade comercial e popularidade aos aparelhos. À frente da empresa que criou e presidia desde 1997, desenvolveu uma linha de produtos com o prefixo “i” que viraram sinônimos de tecnologia e design.

No começo do século, a Apple lançou o tocador de música iPod, que mudou a maneira de se consumir música e, juntamente com a loja virtual iTunes, apontou caminhos para a indústria fonográfica, debilitada por conta da pirataria.

Com o iPhone, que substituiu os teclados pela tela sensível ao toque, a empresa popularizou os telefones com acesso à internet, os chamados smartphones. Por fim, o iPad revolucionou os tablets e inaugurou uma
era pós-PC.

No ramo dos negócios, Jobs desenvolveu um padrão de sucesso. No período em que ficou afastado da firma, entre 1985 e 1996, a Apple quase foi à falência diante de seu maior concorrente: a Microsoft, de Bill Gates.

Com o retorno de Jobs, o valor das ações cresceu de US$ 5 para mais de US$ 370. Sob seu comando, a Apple se tornou uma das corporações com maior valor de mercado do mundo.

Em tratamento médico desde 2004, ele somente deixou a presidência em agosto de 2011, para ficar ao lado da mulher e dos quatro filhos.

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