Postagens Populares

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Pena de morte: apedrejamento


Existe adultério depois da morte do companheiro (a)? Bom, para os orientais nada de até que a morte os separe, para eles, uma vez casado é até que a morte dos dois os separe.

A condenação à morte por apedrejamento da iraniana Sakineh Mohammadí Ahstiani provocou uma onda de manifestações contrárias ao presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, acusado de violação dos direitos humanos.

Após sofrer pressão internacional, o governo iraniano manteve a pena capital para a mulher acusada de adultério, mas anunciou que mudaria a execução para enforcamento.

Sakineh, 43 anos, é viúva e tem dois filhos, com idades de 17 e 22 anos. Ela foi condenada em 15 de maio de 2006 por um tribunal de Tabriz, maior cidade da província do Azerbaijão Ocidental, por manter "relacionamento ilícito" com dois homens. O caso teria ocorrido após a morte de seu marido. A pena imposta foi de 99 chibatadas.

Em setembro do mesmo ano, ela foi julgada novamente pelo crime e sentenciada à morte por apedrejamento. Este é considerado um dos métodos de execução mais cruéis que existem. De acordo com o Código Penal iraniano, a mulher é enterrada de pé até o peito ou o pescoço e recebe pedradas, atiradas por populares. As pedras não podem ser muito pequenas, a ponto de causarem poucos danos, nem muito grandes, de modo a prolongar a agonia do condenado. Casos de homens executados por lapidação são raros no país.

O Irã adotou a prática após a Revolução Iraniana de 1979, liderada pelo aiatolá Ruhollah Khoemini (1900- 1989). A revolução depôs o regime monárquico e instituiu a autoridade máxima religiosa. A República Islâmica do Irã é o único regime do mundo que emprega sistematicamente a lapidação como pena de morte.

Nenhum comentário: